A prestigiada revista britânica The Economist criticou diretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em relação à sua recente decisão que envolve Elon Musk, proprietário do Twitter/X. A publicação descreve o STF como um “poderoso” órgão judicial.
Segundo a revista, o episódio começou quando Musk revelou que Moraes havia determinado a exclusão de contas populares brasileiras no Twitter/X, sob pena de multas significativas. “Alexandre de Moraes abriu então um inquérito contra Elon Musk por obstrução à Justiça”, reporta a revista, após Musk acusar o magistrado de exercer uma censura mais severa do que em qualquer outro país em que a plataforma atua, rotulando Moraes de “ditador”, e clamando por seu impeachment e julgamento.
A matéria da The Economist aponta que a controvérsia evidencia dois grandes temas: o poder substancial da Suprema Corte brasileira sobre os cidadãos do País e o desafio de regular as redes sociais mantendo a liberdade de expressão, com o Brasil como um campo de batalha crucial neste debate. A publicação também recorda outra decisão de Moraes que resultou na prisão do deputado federal Daniel Silveira por ofensas verbais aos membros do tribunal, destacando a dificuldade de recorrer dessas decisões.
Ademais, foi mencionado que Moraes autorizou operações de busca e apreensão nas residências de oito empresários, além do congelamento de suas contas bancárias e suspensão de suas redes sociais. Em entrevista à The Economist, o advogado criminalista Davi Tangerino criticou o que chamou de “inquérito interminável e sem âmbito definido”, algo que, segundo ele, fere os princípios do Estado de Direito. Por fim, a revista dialogou com o filósofo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Pablo Ortellado, que ecoou as preocupações levantadas. Ortellado ressaltou a falta de transparência nas ações de Moraes, destacando a incerteza sobre o número de contas afetadas, os motivos e a duração das suspensões. (Fonte: Hora Brasília)
Lula corta mais de R$ 400 milhões da Defesa, PF e Abin
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), implementou cortes de mais de R$ 400 milhões nos recursos destinados ao Ministério da Defesa, à Polícia Federal (PF) e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). As reduções estão em conformidade com as disposições do novo marco fiscal, aprovado pelo Congresso Nacional em 2023, e foram oficializadas por meio de uma portaria emitida pelo Ministério do Planejamento e Orçamento em 11 de abril. Em um comunicado, a PF solicitou uma suplementação de verba no valor de R$ 527 milhões. No documento, a corporação alertou para o risco iminente de paralisação de operações e investigações a partir de setembro, caso a recomposição orçamentária não seja efetuada.
A Abin, em comunicado, afirmou estar empenhada em obter uma recomposição orçamentária que permita a plena restauração de suas atividades. Além disso, ressaltou que as atividades de inteligência desempenhadas pela agência estão garantidas e serão mantidas.
O corte de verbas no Ministério da Defesa assemelha-se ao ocorrido no Ministério dos Transportes, que também sofreu uma redução de cerca de R$ 280 milhões. Já o maior impacto financeiro recaiu sobre o Ministério da Fazenda, sob a gestão de Fernando Haddad, que teve uma diminuição de recursos da ordem de R$ 485 milhões. (Fonte: Gazeta Brasil)
Musk e Milei são descritos como “almas gêmeas” em suas visões sobre liberdade e mercado
Na última sexta-feira (12) o presidente da Argentina, Javier Milei, encontrou-se com o bilionário Elon Musk na fábrica da Tesla em Austin, Texas. Durante a reunião, que durou cerca de 80 minutos, discutiram questões que envolvem liberdade de mercado e expressão, com foco especial nos recentes conflitos de Musk com o ministro brasileiro, Alexandre de Moraes.
Segundo o embaixador argentino nos EUA, Gerardo Werthein, que conversou com o jornal Clarín, Milei ofereceu suporte a Musk em relação aos desafios enfrentados no Brasil. “Javier ofereceu ajuda no que Elon precisasse com seus funcionários no conflito que surgiu no Brasil”, disse Werthein, referindo-se às tensões entre Musk e o Supremo Tribunal Federal, especialmente com o ministro Alexandre de Moraes.
O site Infobae informou que Musk compartilhou com Milei as pressões que a rede social X, antigo Twitter, vem sofrendo sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Milei, por sua vez, propôs assistência, inclusive sugerindo a possibilidade de transferir as operações da plataforma no Brasil para a Argentina, embora os detalhes de como isso seria realizado não foram divulgados.
A reunião também contou com a presença de Karina Milei, secretária-geral da Presidência e irmã de Milei, além do empresário e amigo da família, Patricio Fuks. Werthein destacou a sinergia entre os dois líderes, descrevendo-os como “almas gêmeas” em suas visões sobre liberdade e mercado. “Era como se duas almas gêmeas se encontrassem, concordavam em todos os pontos discutidos, mas cada um adicionava sua própria perspectiva, o que os tornava pessoas diferentes em suas respectivas categorias”.
Além disso, Milei e Musk reiteraram a importância de reduzir os obstáculos burocráticos que inibem investimentos. Musk, entusiasmado com a parceria e os diálogos, compartilhou em seu perfil na rede X uma imagem ao lado de Milei com a mensagem: “Estamos caminhando para um futuro emocionante e inspirador!” e ecoou um trecho do slogan do argentino, reforçando o compromisso mútuo com a liberdade econômica e de expressão. (Fonte: Hora Brasília)
Nova pesquisa preocupa governo federal; sondagem da Quaest mostra que avaliação tem sido mais negativa do que regular ou positiva nos estados
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem o que comemorar. Em meio a uma queda de popularidade, além de uma percepção ampla de regressão na economia, um novo levantamento reforça o entendimento de que o Planalto, apesar de ainda conseguir uns pontos significativos em alguns redutos políticos, não está indo nada bem.
Divulgada na última quinta-feira (11), a mais recente pesquisa Quaest mostra a aprovação e a avaliação do governo Lula (PT) nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 7 de abril.
O que chama atenção é o cenário no qual os entrevistados avaliam o governo como positivo, negativo e regular. No Paraná e em Goiás, Lula foi pior avaliado, tendo a gestão considerada negativa por 41% e 40% dos entrevistados, respectivamente. Eis os números:
Avaliação do governo Lula em São Paulo
• Positivo: 32%
• Regular: 29%
• Negativo: 37%
• Não sabe/Não respondeu: 2%
Avaliação do governo Lula em Minas Gerais
• Positivo: 34%
• Regular: 30%
• Negativo: 35%
• Não sabe/Não respondeu: 1%
Avaliação do governo Lula no Paraná
• Positivo: 30%
• Regular: 27%
• Negativo: 41%
• Não sabe/Não respondeu: 2%
Avaliação do governo Lula em Goiás
• Positivo: 32%
• Regular: 27%
• Negativo: 40%
• Não sabe/Não respondeu: 1% (Fonte: Conexão Política)
Levantamento mostra avaliação popular na briga entre Musk X Moraes; veja os números
Dados apontam favoritismo de Elon Musk, enquanto magistrado e Corte enfrentam críticas dos internautas
Por Raul Holderf Nascimento
Em meio ao confronto entre Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as críticas direcionadas à Corte foram predominantes, conforme apontado por uma pesquisa realizada e divulgada pela Quaest.
De acordo com os dados coletados no período entre domingo e terça-feira da semana passada, as menções negativas em relação ao STF nas redes sociais representaram cerca de 68% do total, enquanto 32% das menções foram críticas a Musk. A pesquisa captou uma média de 865 mil menções por dia, com um alcance amplo de 72 milhões de usuários.
Além disso, fora do X, as críticas a Alexandre de Moraes e ao STF também foram majoritárias, representando 63% das menções. As falas contrárias a Elon Musk ficaram em 37%. (Fonte: Conexão Política)
Tarcísio e Caiado mandam recado para o MST
Governadores prometeram não permitir invasões de terra em seus estados
Por Marcos Rocha
Em meio a atos do “Abril Vermelho”, promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), governadores alinhados à direita e centro-direita decidiram se manifestar para reagir às invasões de terra promovidas pelo grupo em território nacional.
Em entrevista à CNN Brasil, na última segunda-feira (15), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que não irá permitir ações desse tipo em solo paulista.
Não vamos permitir invasões em São Paulo e temos sido rápidos nessas desmobilizações”, disse ele.
No mesmo sentido, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), prometeu ao jornal O Globo reforçar a proteção do estado contra atos do MST.
Não vai ter invasão. Estamos com força de segurança e inteligência, vamos bloquear ônibus que estão indo para invasão”, declarou.
Até a noite de segunda, o MST relatava 24 “ocupações” em diversos estados do País, como Bahia, Pernambuco, Ceará, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Sergipe, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Norte e Pará. A onda de invasões faz parte do “Abril Vermelho”, que ocorre anualmente no mês de aniversário do massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em 1996. No período, o movimento tradicionalmente promove marchas e invasões de terra. (Fonte: Conexão Política)